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segunda-feira, 9 de junho de 2008

JUSTO É ...

Final de semestre, alunos estressados, professores estressados. Estamos às vésperas das últimas provas antes das férias do meio do ano.

Durante a aula, o professor chama a atenção de um aluno, que estava conversando. Mais tarde, o convida a se retirar.

- Já estava me incomodando. Agora, está incomodando o pessoal. Vai descansar lá fora. É, você.

Nós nos acostumamos, desde o primeiro ano, a esculhambações dos professores, muitas delas culminando na retirada de alunos da sala de aula: bonés, chicletes, livros, trabalhos ou revistas que não tenham a ver com a aula. Foram advertidos alunos por sentarem-se desajeitadamente e convidada a se retirar uma garota que lixava suas unhas durante a exposição do mestre.

Faz sentido. Estamos em uma faculdade de Direito.


A chamada, agora, é eletrônica. O professor, para não gastar a garganta, inova ao exibir apenas as fichas com as fotografias dos alunos. Que cada um se manifestasse, na sua vez, rapidamente. Ou seja, chamada sem chamada.

Lépido, no telão, despeja sequencialmente os registros: nome e foto. Foi a chamada mais breve que tivemos.

A certa altura, quando exibida a fotografia do nosso colega, uma voz adverte:

- Ai, professor, é aquele que foi descansar. É que eu quero ser justa.

Como a aula é dobrada, nosso professor registra a presença do retirado em apenas uma delas. Dirige-se, então, à aluna:

- Justo? Estão no quinto ano e você vem falar de justo? Justiça? Justo? Justo é nó de marinheiro, boca de bode e ...

Bem, um aparte – o meu aparte. Registro o fato e a fala. Seria indesculpável se não transmitisse, literalmente, o novo brocardo aprendido. Dessa forma, ao reproduzir a réplica, completo o dito e encerro a narrativa:

- Justo? Estão no quinto ano e você vem falar de justo? Justiça? Justo! Justo é nó de marinheiro, boca de bode e cu de sabiá. Essa, agora!


Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

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