Há algumas décadas, televisão era artigo de luxo. Um pouco mais, popularizou-se, o que não nos livrou dos chuviscos e fantasmas.
Hoje, a TV digital desbancou os pixels. Acostumamo-nos com uma imagem limpa, na qual as mínimas...
imperfeições aparecem. Maior trabalho aos maquiadores.
O computador, cada vez mais, dissemina-se, e a garotada não sabe viver sem estar "plugada".
Pantanal foi um clássico. Alguma coisa, entretanto, ficou para trás: a mocinha desfilando em um Escort XR3 conversível já não impressionaria.
Fica evidente o convívio com a tecnologia e sua rápida obsolescência ao assistirmos o memorável "O casamento de meu melhor amigo" (My Best Friend's Wedding). Na cena final, Julia Roberts, interpretando a apaixonada Julianne, está sentada, triste e sozinha. Seu telefone toca e ela o atende, com classe: é seu outro amigo, o sempre irônico e divertido, George. O aparelho, como se pode observar, era um "tijolo", que mal cabia em sua elegante bolsa.
Daqui a poucos anos, o que vemos nos filmes, o que necessitamos urgentemente para acompanhar os avanços tecnológicos, estará ultrapassado. Novas necessidades serão criadas, descartados os equipamentos obsoletos.