Sem titubear, respondo: “Ao mestre, com carinho”.
Congelado, atônito, ele pergunta: “Como você chegou à conclusão de que era essa a música?”
Caramba! Eu sabia a música porque também estava com vontade de ouvi-la. Sabia, também, o porquê de nós dois querermos ouvir a mesma canção, que não toca nas rádios (nem em filmes ou novelas) hoje, mas já fez muito...
sucesso.
sucesso.
A explicação é simples. Trabalhamos com fundo musical. Em dois acordes ouvidos segundos antes, exatamente iguais aos primeiros da velha canção, na mente recordei a continuação da melodia: lalalaraaaá, lá, laralá... e fiquei frustrada.
Enquanto curtia minha frustração, veio a pergunta. Ele não sabia o que lhe trouxe a recordação, mas as duas notas foram tocadas exatamente iguais à saudosa música tema do filme, que assisti (assistimos) várias vezes.
Não houve transmissão de pensamento, leitura de mente, telepatia, nada de extraordinário, sobrenatural ou bruxaria. Apenas o efeito “Qual é a música?”, que ocorria no programa apresentado pelo Silvio Santos. Dois acordes bastam para ressuscitar melodias marcantes. É o que ocorre, também, na brincadeira em que alguém elege uma palavra e os outros têm que cantar uma música.
Em geral, não percebemos o gatilho que nos traz lembranças e sensações do fundo da alma (ou do subconsciente). Aroma, som, gesto, forma, cor, frase, sabor, sombra, brilho, toque. Associamos emoções e sensações aos nossos sentidos e, via de regra, a coisa flui naturalmente, sem nos darmos conta do que aconteceu.
Neste caso, a passagem se deu, para mim, de forma consciente. Se não desmistificasse o fenômeno (natural), como explicaríamos a “adivinhação” e a “coincidência”?
Com certeza, sem uma explicação lógica e razoável, estaria em palpos de aranha (*).
(*) Eu disse “palpos de aranha”, mesmo. Dê uma olhadinha na postagem É ERRADO DIZER PAPOS DE ARANHA? ERRADO ESTÁ QUASE TODO MUNDO: CUSTA PESQUISAR UM POUQUINHO?, disponível em http://gramaticaequestoesvernaculas.blogspot.com.br/.
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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches
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