Conto o milagre, mas omito o santo, por óbvio.
Quem nos relatou a história disse que um caso desses jamais deveria ser contado pelo protagonista, sequer aos amigos. Se recordado, apenas no banheiro, sozinho, com a luz apagada. Como a história fez-se pública, lá vai ela.
Nosso amigo tinha o destino de ir a Rio Branco, apresentar uma palestra. Para a viagem, precisou embarcar em São Paulo com destino a Brasília, e de lá tomar uma conexão a Rio Branco.
A viagem de São Paulo a Brasília transcorreu normalmente.
Os vôos estavam sofrendo já alguns atrasos, que incomodavam sobremaneira os passageiros.
Chegando lá, foi noticiado que se dirigissem às plataformas de embarque de seus vôos: para tal lugar, plataforma um, para qual lugar, plataforma dois, e assim por diante. Nosso amigo, expedito, embarcou.
Passados alguns instantes, um sujeito o aborda:
- Esse lugar é meu!
- Não, não é! Eu tenho o bilhete, a poltrona é minha.
Quase iniciam uma discussão quando a comissária de bordo, intercedendo, resolve a questão ao sugerir ao novo passageiro outro assento, vago.
Acomodados, o comandante do vôo pede que apertem os cintos, deseja a todos uma boa viagem e anuncia que vai taxiar.
Com o avião em movimento, novo aviso, para desejar novamente uma boa viagem com destino a São Paulo.
São Paulo?! Nosso amigo, no final do corredor, tem um ataque.
- Parem! Parem o avião! Eu vou descer!
A comissária aproxima-se e ele mostra sua passagem. O seu destino é Rio Branco.
Pacientemente, como devem agir as comissárias, informa a moça ao comandante a situação: o avião terá que parar.
O avião pára.
Pelo alto falante, novo aviso:
- Informamos aos senhores passageiros que o vôo sofrerá novo atraso. Aguardaremos o desembarque de um nosso passageiro, que tomou o avião errado.
O nosso amigo, lá no fundo do corredor, encolhe-se: sumir, sumir. E agora?
O jeito foi tomar suas coisas e caminhar o longo corredor, sob as vaias de todos os demais passageiros.
Quando contou a história, disse que processaria a companhia aérea, porque teria ela errado ao informar o número do vôo.
- De todos os passageiros que embarcaram, quantos tomaram o vôo errado?
- Só eu.
Disse cobras e lagartos da companhia até hoje, mas não a processou.
Situações inusitadas, acontecidas comigo, com amigos e conhecidos, no trabalho, em casa, na rua ou em qualquer lugar. A gente nunca sabe.
VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.
TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.

GUIAS (OU ABAS): 'este blog', 'blogs interessantes', 'só direito', 'anotações', 'anotando e pesquisando', 'mais blogs'.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)
ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

Nada vale um coração tranquilo.
MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!
