VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.

TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.

TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.
GUIAS (OU ABAS): 'este blog', 'blogs interessantes', 'só direito', 'anotações', 'anotando e pesquisando', 'mais blogs'.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

COMMENT ALLEZ-VOUS?

Quando estudante de Arquitetura, na Faculdade Mackenzie, nós, alunos, víamos nossos professores, corriqueiramente, conversando em inglês. Em especial os professores de projeto tinham esse costume. Talvez porque viajassem em conjunto e vissem no colóquio uma especial prática.
As conversas não teriam o fito de torná-las mais particulares, uma vez que é bastante comum o aluno entender, ao menos, o idioma.
As aulas de desenho, no primeiro semestre do curso, eram ministradas pelo professor Carlão. Ele também lecionava física, para as turmas mais avançadas. Uma figura muito especial. No doutorado, defendeu a tese de que qualquer pessoa era capaz de pintar, como os grandes mestres da pintura.
Nós, seus alunos, reproduzimos telas de artistas consagrados, aprendemos a ler as pinturas e aplicar técnicas do ramo. Guardava as melhores com muito carinho. Além de servirem como material de apoio, que atestava a nossa infinita capacidade, eram igualmente expostas em salões de arte.
Certo dia, sala cheia, repleta de rostos adolescentes, dirige-se a mim, a mais velha da turma:
- Comment allez-vous?
Como deve responder alguém que saiba, mesmo rudimentarmente um idioma, se lhe dirigem a palavra nessa língua? Ora, a resposta era fácil, a primeira coisa que se aprendia quando as escolas nacionais ainda ensinavam o idioma francês. Despejei alegremente:
- Oh la la! C'est magnifique! Parle vous français? Je vais très bien merci, et vous?
O professor olhou-me, estupefato. Com seu corpo enorme, começou a medir o chão da sala, em largas e pesadas passadas, cadenciadas pelo refrão, que repetia em voz alta:
- Et vous, ... et vous, ...
Foi até o final, voltou ao centro e, com os braços abertos, olhando-nos, arrematou:
- Et vous me fodê! Et vous me fodê!
A obscenidade é e deve ser reproduzida no respeito à história, fielmente descrita. Afinal, é o ponto alto, o desabafo de nosso grande – em todos os sentidos – mestre.

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
Nada vale um coração tranquilo.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

Arquivo do blog