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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

De carrões e carrinhos

O marido de uma amiga foi testemunha.

Estacionamento do Shopping Aricanduva. Época de festas.

Um Gol e um Audi procurando vaga. Depois de algumas voltas, aparece uma. Única. O motorista do Gol adianta-se e estaciona seu automóvel.

Refestelado, escarnece do outro condutor:

- O mundo é dos espertos!

Ato contínuo, o Audi afasta-se, em ré. Com a velocidade que consegue obter, choca-se frontalmente com o Gol. Após o choque, retruca:

- O mundo é de quem tem dinheiro!

Moral da história: cada um pense a sua. A mim cabia apenas contá-la. É sabida uma outra história, também verídica e acontecida de forma semelhante, no estacionamento do Shopping Morumbi.

Clarissa e o pôr-do-sol

Relia eu a Clarissa, do Érico Veríssimo. Em determinada passagem, comentei com minha filha que a menina, após o jantar, perguntou qual seria a sobremesa, e a resposta foi “pêssegos em calda”. Clarissa teria retrucado: “Outra vez!”.
A minha menina afirmou que adoraria comer sempre pêssegos em calda.
Não, rebati, se você comesse sempre, odiaria. Porque de tudo nos fartamos. É preciso a diversidade e a falta, para que possamos apreciar o que temos. Se você comesse lasanha todos os dias – ela a-do-ra-va lasanha –, iria enjoar.
Ela concordou e não concordou comigo. Acho que apenas fingiu que sim, para não me contrariar.
O tempo passou.
Quando morei no interior, no alto do morro, tínhamos um horizonte muito extenso. O sol pousava mansamente sobre a represa, transluzindo o céu e as águas em manchas coloridas. Era belíssimo. Era belíssimo todas as tardes. Tantos dias, que deixei de apreciar.
Sabia-o belo, mas não mais subia à varanda, para aguardar o pôr-do-sol.
Passou a ser o belo para mostrar-se aos outros, como um troféu, um prêmio que se tem guardado.
Deixou de ser o suficiente. Eu precisava de mais do que o belo. O belo pôr-do-sol de todas as tardes.
Porque mesmo do bom e do belo se farta, se temos apenas a ele todos os dias.

A loira - NO FÓRUM

Aconteceu em outro cartório, também da área cível.
Balcão cheio. A loira chega. Pede um processo.
O escrevente o entrega, mas não o solta:
- Pode deixar que eu vejo pra você.
Ela reluta:
- Não. Eu mesma olho.
A certa altura, observa, distraidamente, o lado esquerdo.
Todos os olhares estão dirigidos a ela.
Disfarçadamente, posiciona-se voltada para o lado direito.
Ergue o olhar. Olhos cobiçosos devoram-lhe.
Recua dois passos e concentra-se no processo.
Cabe ressaltar que não era uma loirinha, mas A Loira.
Não estava vestida com poucas peças, uma vez que fazia frio aquele dia.
O escrevente, na sua mesa, não trabalhava, à espera de uma oportunidade de ajudar. A oportunidade não veio. Antes disso, a loira sai, e ao sair, todos os olhares a acompanham: os dos estagiários e dos advogados, no balcão, o do escrevente, em sua mesa.
Nunca mais voltou àquele cartório.

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
Nada vale um coração tranquilo.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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