
costume. Talvez porque viajassem em conjunto e vissem no colóquio uma especial prática .
As conversas não teriam o fito de torná-las mais particulares, uma vez que é bastante comum o aluno entender, ao menos, o idioma.
As aulas de desenho, no primeiro semestre do curso, eram ministradas pelo professor Carlão. Ele também lecionava física, para as turmas mais avançadas. Uma figura muito especial. No doutorado, defendeu a tese de que qualquer pessoa era capaz de pintar, como os grandes mestres da pintura.
Nós, seus alunos, reproduzimos telas de artistas consagrados, aprendemos a ler as pinturas e aplicar técnicas do ramo. Guardava as melhores com...
muito carinho.
Além de servirem como material de apoio, que atestava a nossa infinita capacidade, eram igualmente expostas em salões de arte.
Certo dia, sala cheia, repleta de rostos adolescentes, dirige-se a mim, a mais velha da turma:
- Comment allez-vous?
Como deve responder alguém que saiba, mesmo rudimentarmente um idioma, se lhe dirigem a palavra nessa língua? Ora, a resposta era fácil, a primeira coisa que se aprendia quando as escolas nacionais ainda ensinavam o idioma francês. Despejei alegremente:
- Oh la la! C'est magnifique! Parle vous français? Je vais très bien merci, et vous?
O professor olhou-me, estupefato. Com seu corpo enorme, começou a medir o chão da sala, em largas e pesadas passadas, cadenciadas pelo refrão, que repetia em voz alta:
- Et vous, ... et vous, ...
Foi até o final, voltou ao centro e, com os braços abertos, olhando-nos, arrematou:
- Et vous me fodê! Et vous me fodê!
A obscenidade é e deve ser reproduzida no respeito à história, fielmente descrita. Afinal, é o ponto alto, o desabafo de nosso grande – em todos os sentidos – mestre.
Escreva, comente. Se para
elogiar, obrigada. Mas posso ter pecado e truncado o texto, cometido algum erro
ou deslize (não seria a primeira vez). Comentando ajudará a mim e àqueles que
lerão o texto depois de você. Culpa minha, eu sei. Por isso me redimo, agradeço
e tentarei ser melhor, da próxima vez.
CHAPÉU DE PRAIA
MEU QUADRADO
"CAUSOS":
COLEGAS, AMIGOS, PROFESSORES
GRAMÁTICA
E QUESTÕES VERNÁCULAS
As aulas de desenho, no primeiro semestre do curso, eram ministradas pelo professor Carlão. Ele também lecionava física, para as turmas mais avançadas. Uma figura muito especial. No doutorado, defendeu a tese de que qualquer pessoa era capaz de pintar, como os grandes mestres da pintura.
Nós, seus alunos, reproduzimos telas de artistas consagrados, aprendemos a ler as pinturas e aplicar técnicas do ramo. Guardava as melhores com...
muito carinho.
Além de servirem como material de apoio, que atestava a nossa infinita capacidade, eram igualmente expostas em salões de arte.
Certo dia, sala cheia, repleta de rostos adolescentes, dirige-se a mim, a mais velha da turma:
- Comment allez-vous?
Como deve responder alguém que saiba, mesmo rudimentarmente um idioma, se lhe dirigem a palavra nessa língua? Ora, a resposta era fácil, a primeira coisa que se aprendia quando as escolas nacionais ainda ensinavam o idioma francês. Despejei alegremente:
- Oh la la! C'est magnifique! Parle vous français? Je vais très bien merci, et vous?
O professor olhou-me, estupefato. Com seu corpo enorme, começou a medir o chão da sala, em largas e pesadas passadas, cadenciadas pelo refrão, que repetia em voz alta:
- Et vous, ... et vous, ...
Foi até o final, voltou ao centro e, com os braços abertos, olhando-nos, arrematou:
- Et vous me fodê! Et vous me fodê!
A obscenidade é e deve ser reproduzida no respeito à história, fielmente descrita. Afinal, é o ponto alto, o desabafo de nosso grande – em todos os sentidos – mestre.
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JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL (O JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS)
e os mais,
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Um abraço!
Thanks for the comment. Feel free
to comment, ask questions or criticize. A great day and a great week!
Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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