Foram à ótica. O marido
ficou no carro, dado que não havia vaga disponível para estacionar. Na volta, a
mulher atravessa a rua e tenta abrir a porta do passageiro. Não abre.
Tenta novamente. O
marido não abre.
Bate no vidro: “Caramba!”.
Então, escuta uma buzina: o marido, com meio corpo para fora, pela janela,
acenava no carro estacionado logo atrás.
Ele: “Não sei como você
foi confundir um Linea com um Prisma.”
Ela: “É tudo sedan.
Prata. À noite, de perfil, mal olhando, não dá para diferenciar.”
Ele: “Não é possível!
Confundir um Linea com um Prisma! Absolute! Se eu contar, ninguém acredita!”
Em casa, contam o
ocorrido para a filha.
A filha: “Ainda se
fosse o Prisma com um Vectra... Bem, eu me lembro de uma vez em que passei por situação
pior: estava no metrô, com o Henrique. Lendo, conversando, tomo do braço dele e
pergunto: ‘Né, Henrique?’”
Continua: “O Henrique
não responde. Olho para o outro lado e lá estava ele. Levanto os olhos e vejo
que o rapaz a quem dava o braço era um japonês alto. Solto, devagar e devagar
vou me distanciando: ‘Er, desculpe!’ Isso é porque o Henrique tem a mania de
mudar de lado”.
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