O Orkut tinha virado febre. Ela não era nenhuma menininha, não também balzaquiana. Ainda. Recados, mensagens e fotografias trocados e ao fim e ao cabo apaixonou-se pelo italiano: os mesmos gostos e...
O Orkut tinha virado febre. Ela não era nenhuma menininha, não também balzaquiana. Ainda.
Recados, mensagens e fotografias trocados e ao fim e ao cabo apaixonou-se pelo italiano: os mesmos gostos e afinidades os aproximaram tanto que era impossível não dar certo.
Namoro à distância pode vingar - que o diga o casamento por procuração - e o banho-maria seguia firme.
A coisa foi avançando até que ela não conseguiu segurar a barra e embarcou, nas férias, para conhecer o "bello", não sem antes noticiar a novidade a todos os amigos, colegas e familiares e fazer um "tour" pelo shopping para renovar guarda-roupa e maquiagem. Romântica até a alma, seu sonho estava, enfim, realizado.
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Visita surpresa, uma cantina, o passeio pela cidade e até que pessoalmente o rapaz não desmentia as imagens trocadas, mas...
Mas, pego assim de repente para oficializar o namoro, para tornar séria uma relação que desconhecia, deu para trás. Amarelou. Ou se revelou.
Talvez ela não correspondesse à imagem idealizada, a despeito do belo conjunto de seu rosto harmônico, do aço de seus olhos azuis e límpidos, do pêssego imaculado de sua pele alva e da seda de seus cabelos bem tratados, talvez a brincadeira tivesse graça apenas à distância; o certo é que ela voltou ao Brasil de mãos vazias e abanando um doído adeus, prolongado por anos.
Digo prolongado porque a mágoa ficou, endureceu seu coração para o amor, seu riso entrecortou-se e a espontaneidade nos contatos morria (e morre, ainda), antes de se desenvolver. A ferida sangra na culpa da enganada, que vê nos olhares de quem a mira o apontar sua falta, a falta de quem idealizou e construiu nas nuvens, pensou que vivia o amor, quando o engodo a consumia, cega.
Sem orkut, porque cancelou a conta, fechou os olhos a novos amores, não por falta de pretendentes a oportunidades, que não tiveram como surgir, mas porque a seus olhos nenhum dos pretensos amores chegava às solas dos sapatos do italiano. Ao chão que ele pisava.
Paciência. O tempo passa (e já são passados muitos anos do episódio), o mundo gira e, amanhã, um mais persistente - e paciente - lhe abrirá (Abrir-lhe-á??? Não dá, não. Não aqui, agora.) o coração. Nele há belas e muitas rosas a serem colhidas.
Yoga, cursos, mundos que se abrem, fases que se alternam. Não se culpe. O italiano não chega ao chão de onde pisa seu futuro e verdadeiro amor. Espere e verá.
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Maria da Gloria Perez Delgado Sanches
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