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quinta-feira, 14 de junho de 2012

NOVO MÉTODO DE PODA DE GRAMA: COELHINHOS (E GALINHAS, PATOS, CAVALOS)

Animais para podar a grama: cavalos, coelhos, galinhas
Um camarada: Rocha.
Uma cidade: Itanhaém, no litoral de São Paulo.
Passeando, ele comenta: "Neste terreno, tenho 26 coelhos."
Resposta: "Até a última contagem!"
Animais para a poda de grama não é novidade.
Antigamente, na Europa, cavalos eram usados para...

VÔO ERRADO

voo errado. conexão
Conto o acontecido. Por óbvio, omito o nome dos personagens.
Quem nos relatou a história disse que um caso desses jamais deveria ser contado pelo protagonista, sequer aos amigos. Se recordado, apenas no banheiro, sozinho, com a luz...

MESTRES DE CADA DIA: O MOTORISTA DE TÁXI

lei do amianto, pastilhas de freio e materiais de construção
Durante a última aula, nossa professora Rosa fez um pequeno aparte, digno de nota. Novamente é ela a protagonista, dividindo o espaço com uma figura muito especial.
Precisou a professora ir a um enterro, e estava...

SÓ PARA MULHERES

FOR WOMEN

Uma academia feminina. Naturalmente, entram e saem mulheres - malhadas, confiantes.
Rua tal, número tal.
O oficial de justiça pede à recepcionista para entrar.
- Não é possível, meu senhor. Eu tenho ordem de permitir a entrada, apenas, de...

SÃO PAULO-SALVADOR

Perfume, bebidas, sucos são proibidos em voos internacionais
Nosso professor Rollo, mestre de Direitos Difusos e Coletivos, profere palestras em universidades de todo o Brasil.
Para ilustrar o erro na informação...

MAUAD E O MOTORISTA

Exemplificando como o sono é importante para o organismo e como serviço noturno pode ser perigoso, nosso professor discorreu sobre uma situação pela qual...

DÉBORA E O GUARDA-CHUVA

Características do direito de propriedade
Certa feita, a professora Débora, na pretensão de exemplificar o direito de propriedade, relembrou uma história vivida por ela e sua avó.
Ela era menininha, e sua avó a levava à escola, todas as manhãs.
Chovia, e ambas abrigavam-se em um mesmo guarda-chuva. De repente, um vento fustiga as...

A LOIRA: NO FÓRUM

loira linda no fórum
Aconteceu em outro cartório, também da área cível.
Balcão cheio. A loira chega. Pede um processo.
O escrevente o entrega, mas não libera os autos:
- Pode deixar que eu vejo pra...

DE CARROS E SEGUROS: OITO OU OITENTA

Em quanto tempo a seguradora conserta o carro?
A Joice tinha acabado de estacionar o carro, em frente à faculdade.
Chamaram-na: bateram em seu carro.
A motorista tinha seguro, foi educadíssima.
Previsão: quinze dias sem...

SAIA JUSTA

Saia justa
Nosso professor Maximiliano é Promotor de Justiça no fórum de São Bernardo do Campo.
Certa feita, foi procurado por uma mulher, estourando de grávida e...

O VELHO E A PERNA

Estou avisando: tire essa perna daí!
Esta foi-me contada pelo Silas.
Outro dia, estava ele sentado no ônibus, cansado, meio dormindo, meio acordado.
Mantinha as pernas abertas e estendidas.
No sono ou quase sono, ouve:
- "Se você não tirar a perna daí, vou...

SOTAQUE PORTUGUÊS-ITALIANO. NO FÓRUM

O sotaque de São Paulo era italianado
O advogado tinha o falar carregado nos erres, como o daqueles repórteres com o sotaque paulistano de antigamente. Dizia-se que éramos os únicos, na língua portuguesa, a falar com sotaque italiano. A maioria dos...

"DÓLO", NÃO "DÔLO"!

“DÓLO” X “DÔLO”

Entre tantos alunos, lecionando-se por tantos anos, as lembranças confundem-se.
Mas os episódios passados entre professor e aluno ficam marcados.
Nunca esqueço da primeira vez, no primeiro ano, quando lhe fiz uma pergunta, e o mestre me corrigiu.
Eu havia dito "dôlo", ao invés de...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O RAPAZ DA ESFIHA

fim de namoro: dente sujo
Quando a Renata era adolescente, pelos quatorze anos, teve seu primeiro namoradinho.
Um dia, o garoto a levou ao Habib’s, para comemorar. Comeram esfihas, naturalmente.
Conversa vai, conversa vem, ele deu-lhe...

MARINHEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM: PARTO DA PALOMA - NO CAMPO

Como ajudar parto de éguaCerta vez, tive uma égua chamada Paloma.  Prenha, prestes a dar à luz a um potrinho, Paloma deita-se no chão de terra. Nós esperamos.
Saímos, voltamos. Nada acontecera.
Preocupados, perguntamos ao caseiro se...

CLARISSA E O PÔR-DO-SOL

Até o belo cansa

Relia eu a Clarissa, do Érico Veríssimo. Em determinada passagem, comentei com minha filha que a menina, após o jantar, perguntou qual seria a sobremesa, e a resposta foi “pêssegos em calda”.  Clarissa teria retrucado: “Outra vez!”.

A minha menina afirmou que adoraria comer...

DE CARRÕES E CARRINHOS

O marido de uma amiga foi testemunha.
Estacionamento do Shopping Aricanduva. Época de festas.
Um Gol e um Audi procurando vaga. Depois de algumas voltas, aparece uma. Única. O motorista do Gol adianta-se e estaciona seu automóvel.
Refestelado, escarnece do outro condutor:
- O mundo é dos espertos!

EU, PÁSSARO PINTADO: A ALEGORIA DE KOSINSKI

O menino é enviado
Para safar-se dos alemães.
Perde-se.
Vagueia.
Olhos negros.
Cabelos negros.
Terra de seres alvos:
Pássaro pintado.

O pássaro retirado aos seus,
Pintado, e novamente em...

FOI DEUS!

Milagres acontecem
A Renata mudou-se, com sua família, para um apartamento novo. O apartamento é ótimo, em um local também muito bom. Mas precisava de pintura. Novo, não poderia ficar com cara de velho e sujo. As paredes riscadas não condiziam com o novo ambiente, saudável e arejado.
A família é composta por Lize, a mãe, que é professora, e as duas moças, que trabalham e estudam. Também um rapaz, engenheiro de formação e profissão, que não trocaria uma lâmpada ou mesmo um chuveiro. Nenhum deles tem a menor aptidão para a pintura de paredes.

EXEMPLO DE DEFESA E CONSERVAÇÃO

Certa feita, na aula de Direito Internacional, nosso professor Rui Décio precisou exemplificar o direito de defesa e conservação dos Estados.
Perguntou à classe com qual direito se parece. Não obteve resposta. Não por outro motivo, mas nossa classe não é muito receptiva às perguntas dos professores.
Toma então o professor a iniciativa de provocar, fisicamente, o João, nosso colega, para que...

PROFESSORA ROSA: NÃO ZERO, MAS MEIO

No quinto ano estamos todos ansiosos: temos a entrega e a apresentação da monografia, estágios, conclusão das horas de atividades complementares, os cursos de ética e, por fim, as provas e os trabalhos de graduação. Sem esquecer aqueles que trabalham em tempo integral para subvencionar o próprio pão... 

COMMENT ALLEZ-VOUS?

Como vai você, em francêsQuando estudante de Arquitetura, na Faculdade Mackenzie, nós, alunos, víamos nossos professores, corriqueiramente, conversando em inglês. Em especial os professores de projeto tinham esse ...

ABRAÃO LINCOLN E A MEIA-IDADE

Segundo ano de Direito, após incursões nas faculdades de Economia e de Arquitetura. Quarenta e cinco anos e uma súbita crise da meia-idade.
Na sala de aula, comento com a Renata: “Quando me formar, estarei...

CRÔNICAS DE UMA ESTAGIÁRIA DE DIREITO: NO POUPATEMPO. PAPAI NOEL

Encontro o site do Planalto, leio: setenta anos. Pesquiso outros sites. Indago aos meus colegas, e bingo! O Estatuto do Idoso alterou a concessão dos benefícios do LOAS, reduzindo a idade de...

CRÔNICAS DE UMA ESTAGIÁRIA DE DIREITO: NO POUPATEMPO. PANELA DE PRESSÃO

Casa própria, renda per capta no limite para o atendimento. Boa aparência, nível superior. Cinqüenta e poucos anos. Funcionária pública.

- O quê a trouxe aqui?

Despeja montes de apontamentos e cópias de...

CRÔNICAS DE UMA ESTAGIÁRIA DE DIREITO: NO POUPATEMPO. LÍGIA, ALINE E AS TOALHAS

A Lígia prestava atendimento a uma moça.

Cabe um parêntesis: nossa amiga Lígia é uma garota inteligente, linda, linda mesmo, educada e sensibilíssima.

Vai daí que logo comoveu-se com a história sofrida. A Aline tentou ajudá-la, mas...

CRÔNICAS DE UMA ESTAGIÁRIA DE DIREITO: NO POUPATEMPO. IRRITADINHO

A Lígia estava na triagem. Um rapaz, com até boa figura, é o próximo.

Estava irritado, e despejava sua irritação sobre nossa amiga.

Ela, com toda a paciência, gentilíssima, tentou cortar...

CRÔNICAS DE UMA ESTAGIÁRIA DE DIREITO: NO POUPATEMPO. O VELHINHO DO ÔNIBUS

Ia do Poupatempo ao Fórum. Na minha frente, um senhor, bastante idoso, pequeno e franzino, tentou subir no ônibus.

O motorista interpelou-o: cadê a carteira?

O velhinho disse que tinha a identidade, afirmou ter...

"TEM OUTRO JEITO?" E "AS MINHAS MAIS NOVAS AJUDANTES"

- Como podemos ajudá-lo?
- É o seguinte: Eu faço faculdade e morava em uma pensão. Como não tinha lugar para pendurar as minhas roupas, porque estava frio, chovendo, coloquei um varal onde não podia e me mandaram embora. Então quero entrar com uma ação para anular a rescisão do contrato.
- Não havia um espaço para você pendurar as roupas?
- Havia, mas o espaço era insuficiente.
- E os outros pensionistas?
- Dois tinham um varal deles. Os outros, cada um seu espaço e dia para pendurar. Mas a minha roupa não ia secar.
- Onde você pendurou?
- Aqui (mostra um jardim-garagem).
- E sabia que era proibido?
- Está no contrato. Aqui. Exibe o contrato e a cláusula, que é específica: não é permitido estender as roupas em dias ou locais não destinados a tal mister. Punição: a rescisão contratual.
- Sabia da cláusula antes de montar o novo varal?
- Sabia, mas não tinha outro jeito.
- Por que vocês não montaram um esquema? Como penduravam as roupas?
- Esticadas, ora. Tem outro?


A resposta é: tem. Morando em apartamento e espaços mais apertados, acabei desenvolvendo técnicas para otimizar a secagem de roupas:
1. No lado externo, dois cabides com pregadores, desses redondos, para pendurar meias e peças íntimas. Elas secam separadas das outras, mais rapidamente, e é mais fácil, inclusive, recolhê-las. Outro detalhe importante é que esses cabides estendem a capacidade do varal.
2. Penduro as camisas, camisetas e vestidos em cabides (cabides comuns, de guardar roupas); as calças, em cabides próprios (com pegadores laterais, que suportam maior peso). As camisas ficam paralelas umas às outras, com o espaço de aproximadamente dez centímetros entre elas, perpendiculares ao varal e mais próximas à torneira; as calças, penduro-as no lado oposto, porque são peças mais longas. Os cabides não podem ser de madeira (porque soltariam farpas), nem de metal. Com essa técnica, as roupas secam com maior rapidez e exigem menos do ferro de passar.
3. Tão logo as roupas sequem, o ideal é retirá-las do varal, para que o ar circule e possam secar com maior rapidez as peças ainda úmidas.

Já que o tema é a lavagem de roupas, aproveito para recomendar as "mãozinhas". Há muitos anos, um amigo comprara, nos Estados Unidos, certas bolinhas, que auxiliariam na lavagem de roupas. Achei interessante. Entretanto, o tempo passou e o assunto ficou esquecido.
Quando troquei a lavadora, verifiquei que o prometido bem lavar não existia. Apesar de ser uma máquina moderna, com programação para cada tipo de tecido ou roupa, não funcionava a contento (Verifiquei com amigas que as máquinas de lavar delas também lavavam de forma precária, menos bem do que as máquinas antigas).
Fiquei maquinando e um dia, em uma farmácia pequena, vi um pote enorme, com bolinhas coloridas, cheias de verrugas, do tipo que se usa para exercitar as mãos. Ótimo: seriam minhas mãozinhas! Negociei e levei todo o estoque. Mais tivesse, mais levaria, nem que fosse para dar aos amigos - e amigas.
Chegando em casa, as bolas boiaram, por causa do ar. Fiz, então, dois furos, de aproximadamente um centímetro de diâmetro, para que a água circulasse. A partir daí estão lá, sempre prontas, as minhas mais novas ajudantes: mãozinhas coloridas, no formato de bolinhas.


Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

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Pergunte, comente, questione, critique.
Terei muito prazer em recebê-lo.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

LINEA OU PRISMA?



Foram à ótica. O marido ficou no carro, dado que não havia vaga disponível para estacionar. Na volta, a mulher atravessa a rua e tenta abrir a porta do passageiro. Não abre.
Tenta novamente. O marido não abre.
Bate no vidro: “Caramba!”. Então, escuta uma buzina: o marido, com meio corpo para fora, pela janela, acenava no carro estacionado logo atrás.
Ele: “Não sei como você foi confundir um Linea com um Prisma.”
Ela: “É tudo sedan. Prata. À noite, de perfil, mal olhando, não dá para diferenciar.”
Ele: “Não é possível! Confundir um Linea com um Prisma! Absolute! Se eu contar, ninguém acredita!”
Em casa, contam o ocorrido para a filha.
A filha: “Ainda se fosse o Prisma com um Vectra... Bem, eu me lembro de uma vez em que passei por situação pior: estava no metrô, com o Henrique. Lendo, conversando, tomo do braço dele e pergunto: ‘Né, Henrique?’”
Continua: “O Henrique não responde. Olho para o outro lado e lá estava ele. Levanto os olhos e vejo que o rapaz a quem dava o braço era um japonês alto. Solto, devagar e devagar vou me distanciando: ‘Er, desculpe!’ Isso é porque o Henrique tem a mania de mudar de lado”.

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
Nada vale um coração tranquilo.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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