Mas os episódios passados entre professor e aluno ficam marcados.
Nunca esqueço da primeira vez, no primeiro ano, quando lhe fiz uma pergunta, e o professor me corrigiu.
Eu havia dito "dôlo", ao invés de "dólo".
Daí em diante, nunca mais incorri nesse erro.
Ao contrário, quando diziam "dôlo", eu corrigia: dólo!
A resposta ao reparo, invariavelmente, questionava a fonte.
Então, eu remetia-me à primeira correção, inserindo todo o tamanho do professor Helcio para corroborar a minha afirmativa.
Assim foi.
Agora, quando vejo colegas dizendo "dôlo", no quarto e penúltimo ano, e outros professores corrigindo-os, sinto um aperto no coração e um sentimento de gratidão invadir-me.
Sua voz, lá do primeiro ano, repete:
- "Dólo", não "dôlo"!
Maria da Glória Perez
Delgado Sanches
Membro Correspondente da
ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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