A família é composta por Lize, a mãe, que é professora, e as duas moças, que trabalham e estudam. Também um rapaz, engenheiro de formação e profissão, que não trocaria uma lâmpada ou mesmo um chuveiro. Nenhum deles tem a menor aptidão para a pintura de paredes.
Correm todos em busca de um pintor: lista telefônica, vizinhos, contatos. Eis que um surge, e logo abandona o serviço. Nova pesquisa. Ao todo, foram dois meses de buscas, sem êxito.
Até que a mãe lembra-se de um pintor, um tal Pavão, que as serviu há cinco anos, na casa antiga. Seu nome estava na agenda velha.
A Renata prontifica-se a ligar. Na dúvida, era melhor não perguntar pelo Pavão: - Bom dia, é da casa do pintor?
Do outro lado, atende uma mulher. Gagueja. Ao final, lembra-se: meu sogro é pintor.
A Renata, nada objetiva: - Desculpe, mas só tenho o apelido, não o nome dele.
A senhora, do outro lado: - É Boi.
Nossa amiga deixa escapar: - Eu tenho escrito aqui Pavão.
Ao ouvir Pavão, a mulher responde: - Pavão? Não conheço nenhum Pavão! Meu sogro é Boi. Sempre foi Boi!
A Renata pede, então, para que a interlocutora confirme o número do telefone (é uma saída para pensar). A mulher diz o número, que não confirma o registrado na agenda. Ou seja, havia discado para o número errado. E agora?
O fato é que a Renata se sai muitíssimo bem em situações assim. Decida rápido. Não pensou duas vezes: - Ah, desculpe! Está escrito aqui ao lado, Boi, mentiu. Eu não tinha visto.
O homem, o tal Boi, foi contratado. Um sujeito enorme, do tipo “Á espera de um milagre”. O serviço prestado revelou-se esplêndido, asseverado pelas três mulheres que não sabem pintar uma porta, mas podem avaliar defeitos no serviço que pagam: o menor respingo, uma pequena falha.
Ao final do trabalho, o homem pergunta à Lize, mãe da Renata: - Quem me indicou para a senhora?
Ao que ela, sem titubear, afirma: - Foi Deus, tenho a certeza.
O homem, sem saber a verdade, comenta: - Eu entrego cartões para muita gente. Deve ser isso.
Mal sabe ele.
Escreva, comente. Se para
elogiar, obrigada. Mas posso ter pecado e truncado o texto, cometido algum erro
ou deslize (não seria a primeira vez). Comentando ajudará a mim e àqueles que
lerão o texto depois de você. Culpa minha, eu sei. Por isso me redimo, agradeço
e tentarei ser melhor, da próxima vez.
CHAPÉU DE PRAIA
MEU QUADRADO
"CAUSOS":
COLEGAS, AMIGOS, PROFESSORES
GRAMÁTICA
E QUESTÕES VERNÁCULAS
Correm todos em busca de um pintor: lista telefônica, vizinhos, contatos. Eis que um surge, e logo abandona o serviço. Nova pesquisa. Ao todo, foram dois meses de buscas, sem êxito.
Até que a mãe lembra-se de um pintor, um tal Pavão, que as serviu há cinco anos, na casa antiga. Seu nome estava na agenda velha.
A Renata prontifica-se a ligar. Na dúvida, era melhor não perguntar pelo Pavão: - Bom dia, é da casa do pintor?
Do outro lado, atende uma mulher. Gagueja. Ao final, lembra-se: meu sogro é pintor.
A Renata, nada objetiva: - Desculpe, mas só tenho o apelido, não o nome dele.
A senhora, do outro lado: - É Boi.
Nossa amiga deixa escapar: - Eu tenho escrito aqui Pavão.
Ao ouvir Pavão, a mulher responde: - Pavão? Não conheço nenhum Pavão! Meu sogro é Boi. Sempre foi Boi!
A Renata pede, então, para que a interlocutora confirme o número do telefone (é uma saída para pensar). A mulher diz o número, que não confirma o registrado na agenda. Ou seja, havia discado para o número errado. E agora?
O fato é que a Renata se sai muitíssimo bem em situações assim. Decida rápido. Não pensou duas vezes: - Ah, desculpe! Está escrito aqui ao lado, Boi, mentiu. Eu não tinha visto.
O homem, o tal Boi, foi contratado. Um sujeito enorme, do tipo “Á espera de um milagre”. O serviço prestado revelou-se esplêndido, asseverado pelas três mulheres que não sabem pintar uma porta, mas podem avaliar defeitos no serviço que pagam: o menor respingo, uma pequena falha.
Ao final do trabalho, o homem pergunta à Lize, mãe da Renata: - Quem me indicou para a senhora?
Ao que ela, sem titubear, afirma: - Foi Deus, tenho a certeza.
O homem, sem saber a verdade, comenta: - Eu entrego cartões para muita gente. Deve ser isso.
Mal sabe ele.
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JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL (O JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS)
e os mais,
na coluna ao lado. Esteja à vontade para perguntar, comentar ou criticar.
Um abraço!
Thanks for the comment. Feel free
to comment, ask questions or criticize. A great day and a great week!
Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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