Aconteceu em outro cartório, também da área cível.
Balcão cheio. A loira chega. Pede um processo.
O escrevente o entrega, mas não o solta:
- Pode deixar que eu vejo pra você.
Ela reluta:
- Não. Eu mesma olho.
A certa altura, observa, distraidamente, o lado esquerdo.
Todos os olhares estão dirigidos a ela.
Disfarçadamente, posiciona-se voltada para o lado direito.
Ergue o olhar. Olhos cobiçosos devoram-lhe.
Recua dois passos e concentra-se no processo.
Cabe ressaltar que não era uma loirinha, mas A Loira.
Não estava vestida com poucas peças, uma vez que fazia frio aquele dia.
O escrevente, na sua mesa, não trabalhava, à espera de uma oportunidade de ajudar. A oportunidade não veio. Antes disso, a loira sai, e ao sair, todos os olhares a acompanham: os dos estagiários e dos advogados, no balcão, o do escrevente, em sua mesa.
Nunca mais voltou àquele cartório.
Situações inusitadas, acontecidas comigo, com amigos e conhecidos, no trabalho, em casa, na rua ou em qualquer lugar. A gente nunca sabe.
VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.
TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.
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