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quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Parabéns - para quem?

Dia 11 de dezembro completei 47 anos.
Quando eu era criança, alguém de 25 era considerado velho.
Segundo meu pai, uma mulher de vinte e cinco anos, se não fosse casada, não seria boa coisa. Ou porque teria "se perdido" ou porque ninguém a quisesse.
Era uma coisa bastante hipócrita dizer-se que a mulher precisava de um homem, casado com ela, para ser considerada honesta.
Mas era outra a realidade.
Trabalhar, no tempo da minha mãe, somente com a autorização expressa do marido. E ele teria direito, inclusive, a receber o salário dela.
Minha avó foi uma exceção. Um maravilhoso exemplo de dignidade, trabalho e dedicação. Para mim e muitas gerações.
Os tempos mudaram, ou mudaram as pessoas e os conceitos, através dos tempos.
Alguém de 30 anos era velho, quando eu ainda tinha 20 anos.
Hoje, com quase cinqüenta anos, não sou jovem, mas também não sou velha, assim como a geração de minha idade.
Temos mais saúde, cuidamos da aparência e do intelecto. Estudamos, trabalhamos, somos pessoas ativas.
Senhores e senhoras de 50, 60 anos, são mais jovens e atraentes que muita garotada de antigamente.
Os cônjuges ou companheiros são mais amigos, cúmplices, um do outro. Não existe mais a tal subordinação.
Respeito é outra coisa, que não implica em obediência.
No ano que agora inicia concluo a graduação em Direito. Com notas muito boas, até agora, e sem "colar" nada. Nadinha mesmo.
Passei em um concurso disputado, há três anos.
Tenho uma família maravilhosa, planos, e me sinto viva.
Será que tenho a comemorar?
Sim, e muito.
Mas não somente eu.
Todos temos.
Os jovens de hoje também permanecerão jovens e ativos por muito mais tempo, e isso é uma conquista incomparável: qualidade de vida.
Não falo da qualidade de vida de índices e estatísticas, mas do sentir-se vivo.
Do poder dirigir sua vida, sonhar e planejar.
Mais, até: executar esses planos.
A experiência de vida conta, afinal. O que aprendeu, o que estudou, o que sentiu, o que viu, o que trabalhou.
E a somatória de tudo isso acaba sendo altamente positiva.
Depois desse balanço, tenho muito a comemorar.
Correção: nós temos.

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