As protagonistas permanecem anônimas. Jamais conheci seus nomes ou história, apesar de participarem de um episódio marcante.
No centro da cidade, pouco à frente de mim, caminhavam duas senhoras. Não eram velhinhas, posto que a conotação é diversa.
Esguias, bem trajadas e penteadas: duas senhoras elegantes. Em certo momento da caminhada, com naturalidade, uma delas agacha-se e recolhe um saco plástico do chão, com a ponta dos dedos. Saco comum, desses de supermercado. Caminha alguns poucos metros e deposita-o na lixeira, com espontaneidade.
Fiquei impressionada, porque até então cuidava - e sempre cuidei - do meu lixo, procurando dar o exemplo e educar minha filha para que jamais jogasse qualquer coisa nas calçadas.
A lição passada foi a de estender os meus dedos e "ajudar a limpar" aquilo que os outros deixam: o máximo em termos de elegância, cultura e refinamento.
Essa imagem ficou gravada, por anos, em minha memória e agora, depois de assimilar a atitude, com naturalidade, posso compartilhá-la. Não precisamos de trombetas, mas de delicadeza e educação, multiplicar as senhoras elegantes, ser uma delas.
Situações inusitadas, acontecidas comigo, com amigos e conhecidos, no trabalho, em casa, na rua ou em qualquer lugar. A gente nunca sabe.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

Nada vale um coração tranquilo.
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